Pois muito bem, acabámos por criar este sítio no etéreo para daqui contemplar este grupo grandioso que dá pelo nome de IHSV nas suas andanças kartistas agora que se iniciou a edição 2009.
É certo que este espaço é público e como tal passível de ser visionado e até comentado por todo e qualquer humano à face da terra mas, cabe-nos o direito de, pura e simplesmente anularmos o conteúdo que fira os bons preceitos morais e sociais e/ou se limite a críticas destrutivas e de mal dizer.
O intuito é fazer o historial quer fotográfico quer de crónicas e comentários que irão sendo conseguidos ao longo de todo o ano.
A tarefa não se torna difícil se todos os seus elementos contribuírem com as suas participações.
Por outro lado, a falta dessas participações torná-la-ão fastidiosa e a sua continuidade estará desde logo ameaçada.
Posto isto, aqui fica a minha 1ª crónica deste 24 de Janeiro de 2009, dia em que se disputou a 1ª corrida em Évora.
Recordemos que este kartódromo foi a solução alternativa a uma indisponibilidade operacional do kartódromo do Campera por motivos de obras.
Por entre toda uma semana de chuva constante, as previsões de um sábado solarengo lá pelos confins alentejanos, constavam no site de meteorologia que a organização consulta e, para espanto de quem fazia contas à vida ontem, 6ª feira, a intempérie em Lisboa não augurava grande confiança na existência duma pista seca .
Mas eis que na verdade, a deslocação matinal traduziu-se numa agradabilíssima digressão A2 fora de céu azul e vontade de pôr as pequenas máquinas a roncar.
A logística estava tratada o que permitiu o cumprimento de horários.
E deu-se início à sessão de treinos.
Uma ou outra poça de água existentes nos habituais sítios que costumam fazer perder as corridas juntamente com mais umas tantas que apareciam como que por obra e graça do espírito santo duma volta para outra, eram as maiores preocupações a ter em conta.
Parti para essa sessão em penúltimo lugar e não me apercebi senão que o meu kart positivamente não travava.
Confesso que me é extremamente complicado conduzir nessas condições na medida em que requer alterações demasiado penalizadoras duma classificação gratificante.
Refiro-me desde logo ao receio de nas primeiras curvas provocar bordoada velha pela impossibilidade absoluta de reduzir a velocidade mais do que permite o tirar o pé do acelerador e isto a par de perder todo o ponto de travagem com a necessidade de antecipar a manobra de ataque às curvas de forma nada competitiva.
Acabados os treinos, a 9ª posição na grelha já era prenunciadora dos problemas com que me iria defrontar.
Contudo, e ainda que tivesse cedido aos "batimentos à porta" durante toda uma volta do piloto que me seguia e o deixasse passar, a verdade é que aguentei a dificuldade até à curva da porta da Ravessa altura em que, por desprezo pelos cuidados que até então tinha tido, vi-me obrigado a pisar o pedal do travão com os dois pés para não ir parar à estrada nacional e, claro, consegui o oposto : bloquei as rodas e entrei de imediato num acrobático peão sendo ultrapassado por 4 outros pilotos : Miguel Amorim, Filipe Neves, José Palmeirim e José Fonseca.
Encetei-lhes uma perseguição feroz e afrouxei a guarda.
Recuperei lugares mas caí na mesma esparrela ao tentar ultrapassar o Palmeirim na mesma curva.
A aproximação foi perfeita e estava prestes a fechar-lhe a porta pois eu tinha uma abordagem diferente naquela direita só que, o máximo que consegui foi uma reposição a papel químico do peão anterior e lá tive que esperar que passassem mais outros 5 pilotos.
Estava tudo estragado mas alguns azares distribuídos por aquela gente ainda permitiram um regresso menos traumatizante à 1ª metade do pelotão. Fui 10º.
No intervalo o Pedro Fonseca estreou o sistema das partidas das boxes por inerência à substituição do kart.
A 2ª manga foi, obviamente, mais rápida e assistiram-se a bons momentos de forma de pilotos consagrados mas que andaram a jejuar durante tempo demasiado.
E assim uma referência ao Luis Mello e o seu conjunto de 2 mangas excelentes ( 4º e 2º lugares ) o que permitiu um 2º para efeito de campeonato.
O Palmeirim imprimiu um ritmo diabólico e eficaz desde o início ainda que no arranque da 1ª manga o tenha falhado uma vez que travou a fundo em vez de acelerar quando caiu o sinal verde !!!
A cereja no topo do bolo coube com todo o mérito ao Rui Mealha ao sacar o 2º lugar na 1ª manga e a victória na 2ª manga. Excelente !
Paralelamente, o Miguel Amorim, o Carlos Lourenço, o Luis Fonseca, o Pedro Santos, e o António Cartucho estiveram debaixo do meu ângulo visual e a todos eles tiro o meu chapéu pelas perfomances conseguidas !
A todos os outros e aos 4 pilotos que vieram pela mão de outros IHSV's os parabéns pelos resultados com a curiosidade que o pelotão adequiriu um andamento tal que agora qualquer um pode ser o próximo vencedor. É que os 20 participantes andaram com diferenças de apenas 1 seg. !!! Espectacular !!!
O próximo confronto será no Bombarral a 14 de Fevereiro.
Até lá.
António Matos
( as fotos seguem dentro de momentos )
É certo que este espaço é público e como tal passível de ser visionado e até comentado por todo e qualquer humano à face da terra mas, cabe-nos o direito de, pura e simplesmente anularmos o conteúdo que fira os bons preceitos morais e sociais e/ou se limite a críticas destrutivas e de mal dizer.
O intuito é fazer o historial quer fotográfico quer de crónicas e comentários que irão sendo conseguidos ao longo de todo o ano.
A tarefa não se torna difícil se todos os seus elementos contribuírem com as suas participações.
Por outro lado, a falta dessas participações torná-la-ão fastidiosa e a sua continuidade estará desde logo ameaçada.
Posto isto, aqui fica a minha 1ª crónica deste 24 de Janeiro de 2009, dia em que se disputou a 1ª corrida em Évora.
Recordemos que este kartódromo foi a solução alternativa a uma indisponibilidade operacional do kartódromo do Campera por motivos de obras.
Por entre toda uma semana de chuva constante, as previsões de um sábado solarengo lá pelos confins alentejanos, constavam no site de meteorologia que a organização consulta e, para espanto de quem fazia contas à vida ontem, 6ª feira, a intempérie em Lisboa não augurava grande confiança na existência duma pista seca .
Mas eis que na verdade, a deslocação matinal traduziu-se numa agradabilíssima digressão A2 fora de céu azul e vontade de pôr as pequenas máquinas a roncar.
A logística estava tratada o que permitiu o cumprimento de horários.
E deu-se início à sessão de treinos.
Uma ou outra poça de água existentes nos habituais sítios que costumam fazer perder as corridas juntamente com mais umas tantas que apareciam como que por obra e graça do espírito santo duma volta para outra, eram as maiores preocupações a ter em conta.
Parti para essa sessão em penúltimo lugar e não me apercebi senão que o meu kart positivamente não travava.
Confesso que me é extremamente complicado conduzir nessas condições na medida em que requer alterações demasiado penalizadoras duma classificação gratificante.
Refiro-me desde logo ao receio de nas primeiras curvas provocar bordoada velha pela impossibilidade absoluta de reduzir a velocidade mais do que permite o tirar o pé do acelerador e isto a par de perder todo o ponto de travagem com a necessidade de antecipar a manobra de ataque às curvas de forma nada competitiva.
Acabados os treinos, a 9ª posição na grelha já era prenunciadora dos problemas com que me iria defrontar.
Contudo, e ainda que tivesse cedido aos "batimentos à porta" durante toda uma volta do piloto que me seguia e o deixasse passar, a verdade é que aguentei a dificuldade até à curva da porta da Ravessa altura em que, por desprezo pelos cuidados que até então tinha tido, vi-me obrigado a pisar o pedal do travão com os dois pés para não ir parar à estrada nacional e, claro, consegui o oposto : bloquei as rodas e entrei de imediato num acrobático peão sendo ultrapassado por 4 outros pilotos : Miguel Amorim, Filipe Neves, José Palmeirim e José Fonseca.
Encetei-lhes uma perseguição feroz e afrouxei a guarda.
Recuperei lugares mas caí na mesma esparrela ao tentar ultrapassar o Palmeirim na mesma curva.
A aproximação foi perfeita e estava prestes a fechar-lhe a porta pois eu tinha uma abordagem diferente naquela direita só que, o máximo que consegui foi uma reposição a papel químico do peão anterior e lá tive que esperar que passassem mais outros 5 pilotos.
Estava tudo estragado mas alguns azares distribuídos por aquela gente ainda permitiram um regresso menos traumatizante à 1ª metade do pelotão. Fui 10º.
No intervalo o Pedro Fonseca estreou o sistema das partidas das boxes por inerência à substituição do kart.
A 2ª manga foi, obviamente, mais rápida e assistiram-se a bons momentos de forma de pilotos consagrados mas que andaram a jejuar durante tempo demasiado.
E assim uma referência ao Luis Mello e o seu conjunto de 2 mangas excelentes ( 4º e 2º lugares ) o que permitiu um 2º para efeito de campeonato.
O Palmeirim imprimiu um ritmo diabólico e eficaz desde o início ainda que no arranque da 1ª manga o tenha falhado uma vez que travou a fundo em vez de acelerar quando caiu o sinal verde !!!
A cereja no topo do bolo coube com todo o mérito ao Rui Mealha ao sacar o 2º lugar na 1ª manga e a victória na 2ª manga. Excelente !
Paralelamente, o Miguel Amorim, o Carlos Lourenço, o Luis Fonseca, o Pedro Santos, e o António Cartucho estiveram debaixo do meu ângulo visual e a todos eles tiro o meu chapéu pelas perfomances conseguidas !
A todos os outros e aos 4 pilotos que vieram pela mão de outros IHSV's os parabéns pelos resultados com a curiosidade que o pelotão adequiriu um andamento tal que agora qualquer um pode ser o próximo vencedor. É que os 20 participantes andaram com diferenças de apenas 1 seg. !!! Espectacular !!!
O próximo confronto será no Bombarral a 14 de Fevereiro.
Até lá.
António Matos
( as fotos seguem dentro de momentos )